25 de setembro de 2012

SEGUNDA LINGUAGEM DO AMOR: TEMPO DE QUALIDADE

Ter um tempo de qualidade com seu cônjuge. Querer ser alvo da sua atenção, que lhe dedique mais tempo e possam realizar algumas atividades juntos.

Tempo de qualidade significa dedicar a alguém sua inteira atenção, sem dividi-la. Não é sentar no sofá e assistir TV. É assentar-se ao sofá, com a TV desligada, olhar um para o outro e conversar, no processo de dedicação mútua. É dar um passeio juntos, só os dois. É ambos saírem para comer fora.

Uma conversa de qualidade deve envolver disposição para ouvir e aconselhar, quando solicitado, e jamais de forma arrogante.

Dicas para uma conversa de qualidade:
- Procure olhar nos olhos do seu cônjuge quando ele lhe falar:
- Não faça outra coisa enquanto ouve seu cônjuge;
- Escute o “sentimento”. Pergunte-se o tipo de emoção que seu cônjuge sente no momento. Certifique-se de que seu pensamento está correto
- Observe a linguagem corporal. Punhos cerrados, mãos trêmulas, lágrimas, cenho franzido indicam o sentimento;
- Recuse interrupções. Meu objetivo é perceber seus sentimentos e pensamentos. O alvo não é auto defender-me ou permitir que você ganhe uma discussão. A intenção é compreender o outro.

Atividades de qualidade:
Um dos pontos positivos das atividades de qualidade é que elas possibilitam o armazenamento de um banco de memórias ao qual podemos nos reportar pelos anos futuros. Feliz é o casal que se lembra de uma caminhada feita de manhã ao longo da praia; de uma árvore plantada no jardim; do projeto de pintura dos quartos; dos passeios pelo parque; de um passeio de bicicleta. Essas são memórias de amor, especialmente para aquelas pessoas cuja primeira linguagem for qualidade de tempo.

17 de setembro de 2012

PRIMEIRA LINGUAGEM DO AMOR: PALAVRAS DE APRECIAÇÃO

Elogios verbais e palavras de apreciação são poderosos comunicadores do amor. São os melhores comunicados em forma de expressão direta e simples, como:
“Você ficou tão elegante com esse terno!”
“Você está muito bem com esse vestido!”
“Ninguém faz essas batatas melhor que você!”
“Querido, muito obrigada por ter lavado a louça para mim esta noite!”
“Muito obrigado por ter feito um jantar tão gostoso!”
 
Não quer dizer que agora você vai bajular seu conjuge para conseguir o que quer, pois o objetivo do amor não é obter o que se quer, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama. É verdade, porém, que ao recebermos palavras elogiosas, de afir­mação, tornamo-nos mais motivados a sermos recíprocos e a fazermos algo que nosso cônjuge deseje.

Elogio verbal é uma, entre as muitas formas de se ex­pressar palavras de afirmação ao seu cônjuge, outra manei­ra são as palavras encorajadoras. O termo encorajar significa “inspirar coragem”.Talvez seu cônjuge possua alguma qualidade que te­nha grande potencial, mas se encontra adormecida. Aquela capacidade talvez aguarde suas palavras encorajadoras.

Encorajamento requer empatia que nos leva a enxergar o mundo segundo a perspectiva de nosso conjuge. Devemos, em primeiro lugar, procurar saber o que é importante para ele.
Se desejamos desenvolver um relacionamento precisamos saber quais são os desejos da pessoa amada. Se queremos amar um ao outro, precisamos saber como fazê-lo.

O amor é esplendoroso. Se desejamos comunicá-lo de forma verbal devemos utilizar palavras bondosas. Isso tem a ver com a forma através da qual nos expressamos. Uma mesma sentença pode ter dois diferentes significados, de­pendendo de como ela é apresentada.  Algumas vezes nossas palavras dizem uma coisa, mas o tom de voz afirma outra completamente diferente. Quando seu cônjuge estiver bravo, deprimi­do e disser palavras agressivas, se você optar em permane­cer gentil, não somente deixará de responder agressivamen­te, mas usará palavras brandas. 

Se quere­mos amar um ao outro, precisamos saber o que ele (ela) pre­tende.

No entanto, a forma como expressamos esses desejos é muito importante.Quando alguém faz um pedido a seu cônjuge, afirma as habilidades dele. Faz entender que ele (ela) possui, ou pode fazer algo, que é significativo ou valioso para o outro. No entanto, quando dá ordens, torna-se um tirano. Seu cônjuge não se sentirá afirmado, mas diminuído.

7 de setembro de 2012

LINGUAGENS DO AMOR

O desejo de ter-se um amor romântico no casamento está profundamente enraizado em nossa formação psicoló­gica. 
Mesmo com tantos livros, revistas e ajuda disponível, por que aparentemente tão poucos casais parecem ter desco­berto o segredo de manter vivo o amor após o casamento?
Na área da lingüística há alguns grandes grupos de idiomas: japonês, chinês, espanhol, inglês, português, gre­go, alemão, francês e outros. A maioria de nós aprende so­mente a língua de nossos pais e irmãos,ou seja, nossa primeira lin­guagem. Mais tarde, podemos até aprender outros idiomas, mas em geral com mais dificulda­de. Então surge o que chamamos de nossa segunda lingua­gem. Falamos e compreendemos melhor nossa língua nati­va. Sentimo-nos mais confortáveis ao falá-la.
 O mesmo acontece no âmbito do amor. Sua linguagem emocional e a de seu cônjuge podem ser tão diferentes quan­to é o idioma chinês do inglês. Não importa o tanto que você se esforce para manifestar seu amor em inglês, se seu cônju­ge só entende chinês; jamais conseguirão entender o quanto se amam. O mais importante é falar a mesma linguagem do amor de seu cônjuge.
Qualquer que seja a qua­lidade de seu casamento, sempre pode melhorar. Estou convencido de que manter cheio o “tanque de amor” do casamento é tão importante quanto manter o nível do óleo em um automóvel. Levar um casamento com o “tan­que de amor” vazio pode ser até mais difícil do que tentar dirigir um carro sem combustível.  
Compreender os cinco idiomas do amor e aprender a falar a primeira linguagem do amor de seu cônjuge pode alterar completamente o comportamento dele. As pessoas relacionam-se de forma diferente quando seu “tanque de amor” está cheio.
 A maioria de nós entra para o casamento pela porta do amor. Ocorre de conhecermos alguém que possui característi­cas físicas e marcas em sua personalidade que disparam nosso sistema de alerta, e então iniciamos o processo da descoberta de quem é aquela pessoa.
Quando há reciprocidade começamos a falar sobre casamento, porque todos concordam que estar apaixonado é um alicerce necessário para se manter um bom casamento.
Somos levados a acreditar que, se realmente estivermos apaixonados, esse amor durará para sempre. 
Infelizmente, a eternidade da paixão é uma ficção e não um fato. 
Bem-vindos ao mundo real do casamento, onde fios de cabelo sempre estarão na pia e respingos brancos da pasta de dente estarão no espelho; discussões ocorrem por causa do lado de se colocar o papel higiênico: se a folha deve ser puxada por baixo ou por cima. E um mundo onde os sapa­tos não andam até o guarda-roupa e as gavetas não fecham sozinhas; os casacos não gostam de cabides e pés de meia somem quando vão para a máquina de lavar. Nesse mundo, um olhar pode machucar, uma palavra pode quebrar.
Adultos casados dese­jam sentir-se amados por seus cônjuges. Sentimo-nos segu­ros quando nossos companheiros aceitam-nos, desejam-nos e estão comprometidos com nosso bem-estar. Durante o es­tágio da paixão sentimos todas essas emoções, mas somente o Amor é a atitude que diz: “Sou casado (a) com você e escolho lutar pelos seus interesses!” Então, os que optam por amar encontrarão formas apropriadas para demonstrar essa decisão.
Quando o “tanque do amor” emocional de seu cônjuge está cheio e ele se sente seguro de seu amor, o mundo todo fica mais claro e ele caminha para atingir o mais alto poten­cial de sua vida. Porém, quando este “reservatório” está va­zio e ele se sente usado e não amado, o mundo todo parecerá escuro e não conseguirá utilizar seu potencial de vida.   
De fato, as pessoas são muito diferentes na maneira em que mostram amor e na maneira em que querem ser amados. Talvez você seja uma pessoa que se sente amada quando o seu cônjuge comunica o seu amor através de palavras, mas talvez o seu parceiro não percebe isto e a maneira em que ele comunica o seu amor e através de a ajudar em casa ou com os filhos. Se os dois perceberem o que é importante para o outro, isto vai ajudar o casamento.
      Nas próximas postagens, falarei mais a respeito das 5 linguagens básicas do amor.

Deus abençoe...